Tem o primeiro livro que nós lemos, inesquecível. Aquele que nos fez chorar e aquele que nos fez rir.
Aquele que quando acabou você descobriu que era melhor não ter lido. Aquele que te deu esperança. Aquele que te fez sofrer mas você continuou lendo assim mesmo, ainda que tivesse certeza que não ia acabar bem. Aquele que era adrenalina pura do início ao fim. Aquele que você acreditou ser verdadeiro mas na verdade era ficção. Aquele que você acreditou que só você estava lendo, até descobrir que outras o leram muito antes de você e continuam lendo. Aquele que você não consegue terminar e aquele que termina mais rápido do que você imagina. Aquele que se arrasta durante meses e nada de novo acontece, mas você persiste na esperança de que no próximo capítulo ele mude. Aquele que é sempre bom reler, e aquele novinho em folha que ninguém leu ainda. Às vezes recorremos aos usados, esses vem cheios de poeira, e com uma aparência duvidosa, e há também aqueles que são propaganda enganosa, todo mundo leu e disse que era bom, aí você lê e descobre que na verdade não era isso tudo. Tem aquele que você leu mas prefere manter em segredo, e aquele que dá vontade de exibir porque a capa é a coisa mais linda do mundo. Alguns preferem os mais novos, outros os mais antigos.
Mas, no momento certo você encontra ele, o livro perfeito, aquele que se encaixa na sua vida, que te completa, que lê sua alma e faz com que você se sinta bem consigo mesma e não tenha vergonha de carregá-lo por aí.
Aquele que vai seguir com você pra sempre, aquele em que tudo acaba bem no final.
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