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  • Foto do escritorTábata Baker

Marilyn "smashes"

Se há algo que é fato é o fascínio que Marilyn Monroe causa até hoje. Um deslumbre que ultrapassa a cultura americana. Marilyn é um ícone para o cinema em si.

Além de seus filmes, Marilyn deixou um legado que se renova de tempos em tempos. Produções dispostas a desvendar o mistério da mais icônica atriz que Hollywood já teve.

A série "Smash", de 2012, trouxe os bastidores da montagem de uma peça sobre a Diva Marilyn Monroe. E por que eu estou falando disso?

Bom, porque apesar de a série ser antiga, eu a perdi nos tempos modernos, e faltava finalizar a última temporada, o que eu consegui ontem.

A série só teve 2 temporadas e entre a 1ª e a 2ª, prefiro a 1ª. Houve uma melhor construção de enredo, músicas excelentes e um pouco da história intensa de Marilyn, desconstruindo muito de sua imagem. Mas, sobre Marilyn e meu óbvio fascínio, podemos falar em outro momento. O foco desse Post é a série e um pouco desse gênero tão incrível: o musical.

Smash não é só sobre Marilyn Monroe. Smash é sobre a Broadway. Amo filmes musicais, não assisti a todos, mas a um número razoável. E o que sempre me incomoda em filmes desse gênero é o sucesso alcançado. Quando se trata de um musical clássico, daqueles que retratam a trajetória do personagem, há sempre esse "sucesso" a ser atingido.

E, de algum modo isso acontece. E essa é a razão pela qual eu adoro "La La Land". Pois, é sobre o processo, é sobre tudo o que acontece até que as coisas finalmente deem "certo", e sobre o que as vezes não cabe nesse caminho e nem na linha de chegada.

Smash se propôs a mostrar o s bastidores da Broadway, com suas intrigas e casos amorosos, acrescidos de muita música. Por isso a 1ª temporada é excelente.

Já a 2ª... Bom, essa necessitou se reinventar e não concordei com algumas escolhas.

Sucesso: Ok! Mas, Sucesso + Tony Awards? Duvidoso.

Hollywood, Broadway... são tradicionais, e de quando em quando (como vem acontecendo recentemente) se desconstrói, tentando saldar uma dívida antiga, enraizada na cultura americana.

Mas a série é de 2012, e essa desconstrução ainda estava em processo. Logo, o desfecho de Smash não me agradou tanto.

Sim, é ficção. No entanto, disposta a mostrar como as coisas funcionam no "backstage". Por isso a minha ligeira implicância.

Agora a conclusão: Vale a pena?


Se você gosta de musicais, sim.

Se você gosta de ver processos criativos, sim.

Se você é um escritor, provavelmente sim.


P.S. Senti vontade de escrever, pelo estímulo intelectual que a série me proporcionou. E, claro, lá estava ela: Marilyn Monroe e todo o seu fascínio.



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